sábado, 19 de setembro de 2009

Answering Giu...

I think there are two main reactions when you realize you got old.
One is trying to make up for all the things you supposedly left behind, and the other is to really look forward to the future. New age brings fresh challenges.
To get old isn't just an age issue. To be old is to be mature enough to understand certain aspects of life you really weren't able to before.
I don't consider myself young, but I don't think I'm old either.
I still can't understand many whys and I'm still facing new challenges every single day. And all of that said, though, I'm already quite capable of comprehending many aspects of life I couldn't before.
And I'm independant enough to life my life and not someone else's.
So no. That would be my answer.
If I could do it all over again, I would.
And if I could get any younger, I wouldn't.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Live free

Escolha seu Olimpo e viva nele.

"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã..."

Es stört mich, wenn jemand unhöflich ist.
But I'm not here to talk about that.
"Hat alles seine Zeit
Das Nahe wird weit
Das Warme wird kalt
Der Junge wird alt
Das Kalte wird warm
Der Reiche wird arm
Der Narre gescheit
Alles zu seiner Zeit".
(J. W. v. Goethe)
Faz um certo tempo que não escrevo, e não sei realmente o porquê.
Talvez seja falta de tempo, mas o que é tempo?
Sempre que penso em tempo, imagino relógios, cronogramas, linhas do tempo, me lembro da evolução do homem, e afins. Pensamentos desconexos, quem sabe?
Pelo que eu vejo, nós, humanos, medimos o tempo em horas, em minutos. E pela grandeza da nossa medida utilizada é possível perceber qual a importância que damos ao desenrolar de acontecimentos.
Não pensamos em meses ou em anos, mas em horas.
Claro que se passeamos dentro de um shopping, ou assistimos a um filme, estamos no fim de um dia durante um happy hour, é coerente medirmos o tempo em horas e minutos.
No entanto, acho, e deixo claro que esta é a minha opinião, não é certo pensarmos em horas ou minutos enquanto vivemos.
Viver deveria consumir décadas e anos.
Uma criança demora até 3 anos para aprender a falar, até 5 ou 6 para aprender a escrever e passa mais 13 anos na escola até estar de fato preparada para enfrentar a prova do vestibular, quando a faz, e se está apta a fazer uma escolha.
O fato é que vivemos a vida para amanhã, ou talvez depois de amanhã.
Quando algo é muito bem planejado, vivemos para o mês.
Estamos numa era em que as crianças são obrigadas a saber com 15 anos aquilo que adultos levaram pelo menos 20 para aprender. Lembrando que aprender não é saber.
As crianças de hoje são cobradas por desempenho, e talvez estudem mais do que deveriam.
Porque se nós vivemos para amanhã, é provável que elas vivam para hoje.
E até que ponto isto é certo?
Isto só cria jovens adultos que pensam que a vida acaba aos 30.
Cria adultos infantis e saudosistas.
A vida não é amanhã.
A vida, na verdade, não deveria levar tanto em consideração o futuro. O futuro, por definição própria, é duvidoso. Os planos que temos são apostas. Caso o futuro aconteça.
Quem disse que a vida acaba aos 25 ou até mesmo aos 100?
Ninguém... e no entanto existem os jovens adultos pensando em uma rotina maçante que durará pelo resto de sua finita eternidade.
E o que é a eternidade?
Um conceito utópico. E acho que eternidade é uma ideia desnecessária.
Se você aproveita ao máximo os recursos que tem, os amigos que fez, os filhos a quem criou, acertou, errou, aprendeu, ensinou e etc., para quê é preciso ser eterno?
E qual o motivo da preocupação com o amanhã?
Creio que seja necessário nos preocuparmos com o rumo dos infinitos agoras que existem, e não criar amanhãs improváveis de acontecer.
É mais importante amar o trabalho que se executa, a família com a qual você convive, os amigos que você criou do que reclamar que o amanhã talvez não exista, porque se você parar para pensar, na verdade, não há amanhã.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Escolhas

As palavras foram retiradas de uma propaganda da Claro.
Achei muito bacanas!
 
Eu escolhi.
Eu escolhi ser curiosa.
Eu escolhi fazer o que eu gosto.
Eu escolhi contar a verdade.
Eu escolhi dizer o que eu sinto.
Eu escolhi me expressar.
Eu escolhi ser independente.
Eu escolhi o que penso.
Eu escolhi me importar.
Eu escolhi andar por aí.
Eu escolhi amizades verdadeiras.
Eu escolhi falar olhando no olho.
Eu escolhi as relações claras.
Escolha.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O lado Marte (em Capricórnio) de Meg

Ali, na mesa redonda sentavam 6 crianças. Uma garota e 4 garotos com 10 anos de idade, e um menino de 3.
O mais jovem insistia em derrubar os castelos dos vizinhos para construir o seu próprio. O maior, físicamente falando ameaçou o pequeno e foi reprovado pela menina:
- Se você encostar um dedo no fio de cabelo dele, eu me levanto da cadeira onde estou sentada e arrebento a sua cara. Até ela estar tortinha. Se for para brigar, brigue com alguém do seu tamanho, e não com alguém que tem três vezes menos a sua idade.
Ao sinal positivo de seu irmão, a garota retrucou:
- E você deixe de ser intrometido e pensar que todos os brinquedos são seus. Todos têm o mesmo direito de brincar. O seu castelo não é mais importante do que o dos outros. Se ele realmente te batesse, você mereceria a lição porque está sendo muito chato, mas isso não faria dele menos covarde.
E o silêncio se fez.

Ao 12 de fevereiro

Hoje eu só tenho agradecimentos a fazer.
Aos meus pais, à minha familia, aos meus mestres, aos meus amigos e a todos aqueles que já tentaram me derrubar.
Aos meus pais por dedicarem seu tempo, sua paciência e sua esperança. Por acreditarem em mim quando eu mais precisava de força, por terem me dado sempre tantas oportunidades. Por sempre confiarem que tudo terminaria bem, mesmo quando o futuro fora incerto. Por me colocarem na escola em que com tanta veemência concluíram que eu seria incapaz de terminar. Por sempre estarem ao meu lado, mesmo quando eu não sabia que precisava.
À minha família por sempre me apoiar quando eu precisei. Por tentarem me ajudar quando eu não pedia ajuda. Por tantas risadas e tantos choros e tantos desabafos. Pelos almoços e jantares e viagens. Pelos presentes que eu sempre guardei. Por me oferecerem as mãos no triunfo e na derrota.
Aos meus mestres por todo o conhecimento que eu tenho e por sempre acreditarem na minha capacidade. Fosse 6,5 ou 5,0 ou 10,0. E não a todos os professores, mas aos mestres. Aos que sempre esperaram mais de mim e cobraram porque acreditavam que eu conseguiria sempre mais.
Aos meus amigos pelos lanches no pátio, pelos aniversários com pizza, pelas noites de jogos infantis, pelos passeios de carro, pelas conversas na escada, pelos vídeos na faculdade, pelas broncas devidas, pelos choros no corredor, pelos abraços sem fim, por compartilharem tristezas, por comparecerem nos momentos felizes.
E aos outros por terem me oferecido o desafio. De tentar me superar. Quem não cai nunca levanta. Quem não é atacado nunca se esquiva.
E minhas sinceras desculpas. Por muitas vezes não ter alcançado o esperado. Por escolher brigas erradas. Por falar nas horas indevidas. Por me calar quando uma palavra era necessária. Porque eu sei que eu erro muito. Mesmo tentando melhorar sempre.
Errar é inevitável para aquele que sempre deseja aprender, mas também é o destino de quem não quer enxergar o certo.
Que aqueles que erram, percebam seus erros, e continuem aprendendo. Que aqueles que erram não percam a coragem de continuar tentando. E que os que sabem o que é certo tenham paciência com os erros dos seus semelhantes.
 
"Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta do passado, que o que mais queremos é sair do sonho e voltar no tempo.
Sonho com aquilo que quero. Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e nela só tenho uma chance de fazer aquilo que quero. Tenho felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre. E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade. A vida não é de se brincar porque em um belo dia "se morre"". (Clarice Lispector)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O eneagrama

O tipo E-2
 
Sedutores, prestativos, generosos, os 2 são amigáveis, confiantes e normalmente úteis. Oferecem graciosamente, não apenas seu tempo e energia como seus bens materiais. Parecem não ter necessidade de nada. Independentes e capazes, adoram atender as necessidades dos outros. Um presente de um 2 será sempre cuidadosamente escolhido para agradar quem o recebe. Os 2 podem sentir-se menosprezados se ajudam alguém que não nota ou não retribui. Nesses casos expressam um grau de raiva ou emoção que surpreende os outros. Adulam os que gratificam seu orgulho, apenas aqueles que parecem dignos de serem seduzidos, podem desprezar os que não consideram dignos.
Como o 3 e o 4, seu senso de "ser" está no que os outros vêem e avaliam. Sua percepção de si mesmo gravita em torno da auto-imagem. O 2, em geral, procura ser tão bom a ponto de não precisar competir. Sua competitividade não é tão visível como no 8. Suas habilidades e recursos estão, normalmente, disponíveis e a serviço de outras pessoas.
Os 2 desenvolvem uma requintada sensibilidade para perceber os estados de espírito daqueles que desejam agradar. Para satisfazer as necessidades alheias, conseguem ser o tipo de pessoa que os outros gostariam de conhecer. Apesar de não estarem sendo realmente falsos, comportam-se diferentemente com cada pessoa.
Muitos possuem capacidade de "mergulhar" nas atividades que gostam, quase como se estivessem em "transe".
A mente do 2 se sente mais à vontade para lidar com a vida cotidiana e relações humanas. São pessoas bastante sugestionáveis e exibem uma enorme capacidade de abnegação. Normalmente as pessoas do tipo 2 não se consideram orgulhosas porém, observando sua aparente ausência de necessidades...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A formatura

Outro dia me perguntaram como eu me sentia depois de ter recebido meu CREA. E eu creio que igual. Minutos antes do CREA, minutos depois.
O tempo em que passei na faculdade, os últimos 5 anos, teriam de certa forma o mesmo significado sem ele.
Hoje, de certa forma, vivo no mundo depois da escola de engenharia.
Ele não é o mesmo de quando eu entrei, mas até aí, nem eu.
É estranho passar 5 anos da sua vida para se ter apenas um título. Achar que o tempo o qual você passou estudando na faculdade foi só para isso. Para mim é inconcebível.
É só mais um CREA, no meio de tantos. É meu, mas ele, em si é um papel. O papel, para mim, não valeria nada sem seu passado.
A história por detrás do papel, no entanto, é especial.
Há quem pense que 5 anos são pouca coisa. Eu discordo.
Acho que eu vivi mais nesses 5 anos de faculdade do que nos outros 17 que eu tive. Chega a ser amedrontador.
Parece que foi ontem... eu sentada na mesa, na hora do almoço, num sábado, ouvindo do meu pai que da época da faculdade eu nunca iria me esquecer.
Hoje, de frente a você, eu fico feliz de dizer que não vou.
 
Eu não vou me esquecer do 16 de fevereiro de 2004, meu primeiro dia de faculdade. De ter chegado 7:00, mesmo a aula começando 7:30. De ter me sentado ao lado de um rapaz chamado Henrique*, e de ouvir algumas histórias de seu 3º colegial. De conhecer mais três meninas: Anne*, Marta* e Elina* e de ter feito todos os trabalhos da primeira semana com elas. De ainda no primeiro dia conhecer algumas pessoas que se tornariam minhas amigas pelos próximos anos. E de dividir com mais 3 pessoas o banco de trás de uma EcoSport rumo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Não me esqueço de ter sido quase atropelada por um caminhão, de tentar vender uma garrafa de plástico vazia, alguns cigarros e uma caixa de Mentos aberta. E de na volta ter assustado uma senhora que estava na estação do metrô. Afinal de contas, eu não sabia o rumo de casa. Na mesma semana, conheci a Fe*, e descobri que ela morava no meu prédio. Foi bom tê-la conhecido. Quando meu tio foi internado, e eu fiquei triste, esta menina foi a única que colocou a mão no meu ombro e perguntou se eu estava bem. Do gesto dela, eu também não vou me esquecer.
Não vou me esquecer das partidas de vôlei e de vencer um campeonato inter-bixos. Só participei de 1 partida e ganhamos a final de W.O., mas realmente quem se importa? Paula* deu um chute em uma bola, que raspou no meu ombro e aterrisou do lado de lá da quadra. Na linha. Ponto. Lembro que durante a partida usei um tênis 35, calçando 37... porque de acordo com Dayse* o interesse de jogar era meu, e eu devia ter visto a data da partida. D. é uma menina muito doce, e creio que atualmente avise suas companheiras de time o dia do jogo. Sua melhor amiga, a dona do tênis, desistiu de jogar por medo de se machucar, nada que com o tempo e uns pedaços de bolo de chocolate com calda de leite condensado não resolvessem.
Não vou me esquecer de que acordei antes das 6:00 durante meus dois primeiros anos, para conseguir pegar a van que me levava até a faculdade. E não vou me esquecer do motorista Pincel, onde quer que ele esteja, por ter feito minhas tardes tão cansadas tão mais divertidas no 2º ano.
Não vou me esquecer das longas tardes que passei estudando na biblioteca, nem das noites. Que por vezes não foram produtivas no estudo de engenharia, mas me renderam alguns bons contatos.
Não vou me esquecer das aulas de desenho. Nem das do primeiro ano, com aquele caráter maroto, de pessoa ingênua, que nunca desenhou na vida sem régua (até hoje eu não desenho), e nem das do segundo (apesar de que aqui, minha visão era um pouquinho melhor). E nem das pessoas que conheci, e nem das outras que também cursaram a matéria Desenho como dependência, que por sinal eram colegas do primeiro ano, quem não era se tornou colega do segundo ano.
Não vou me esquecer do dia em que V1/V2 = 2,96. Eu achei a resposta sem achar nenhum intermediário. E provavelmente foi uma das únicas vezes em que não contornei o que pude para chegar na resposta certa. Meu professor achou minha resolução genial. Eu só me aproveitei do fato de que podia achar m1/m2 em uma equação dividindo os dois lados dela por m2, e fiz relações com as densidades. O professor é engenheiro. Eu só gostava muito de matemática. Incrivelmente acabei descobrindo que a menina que vivia grudada no namorado não era tão chata afinal, e com o passar do tempo, ela se tornou uma das minhas melhores amigas. É a sinceridade sagitariana, prazer em conhecê-la.
Conheci muitas meninas e conheci muitos meninos. E em 2006 acabei sendo introduzida ao que seria, com algumas ressalvas, a turma de Engenharia Química de 2008.
Não vou me esquecer das Festas dos Barões. Na primeira delas conheci a Mariana*, e fiquei amiga da dita cuja desde então. Menina de gênio forte. Amiga que me chama de bibelô de estante, pode? Bom, se você me conhecesse saberia que não tenho cara, muito menos porte, muito menos jeito de bibelô de estante.
Não vou esquecer do jogo de futebol entre as meninas da minha sala. Ninguém sabia jogar nada e ainda me apelidaram de "Isola" porque eu só jogava a bola para as laterais de campo. Bem, a minha teoria era a seguinte: se não sabe jogar com a bola andando, tente jogar com a bola parada. Fiz 2 gols... uma do meio do campo, porque quando eu chutei todas as meninas desviaram da bola, inclusive a goleira. O outro gol eu fiz logo depois de alguém ter gritado "não chuta" para mim. Minha intenção era isolar a bola, mas se foi gol, melhor, não? Lembro que uma das goleiras sentou na bola e eu fiquei com a perna direita marcada devido ao chute de Roberta*. Creio que os anos de ballet dela a fizeram muito bem.
Não vou me esquecer da tentativa de reunir a sala em um churrasco na casa de uma colega. Foi uma luta para pegar um bendito espetinho. Um cara "x" escorregou na frente do barril de chopp. Elaine*, bêbada, chamou Lara* de bêbada. O que é ridículo pois L. é muito tímida e muito recatada. Passou meia hora me perguntando se havia algo de errado com ela. E para explicar que não? Bem... E. é doida, mas é bacana, e depois creio que tenha pedido desculpas.
Não vou me esquecer da amiga do CNA. Ela foi um conforto quando precisei. Ela me ensinou piadas sujas como a de bater palma, mas sempre me ofereceu riso. Hoje, não guardo contato com ela, mas eu sei que não vou me esquecer.
Não vou me esquecer da viagem para a usina de cana e açúcar, 2007. Chegamos em Ribeirão Preto e encostamos no Pinguim. Comemos pizza e bebemos cerveja com os professores. Conhecemos umas pessoas da Engenharia Química do noturno. Bacanas. Fomos para o hotel. Conversei até. A recepção nos chamou a atenção porque o quarto fazia muito eco, e nós estávamos falando e rindo muito alto. Passeamos na usina. Liliane machucou o pé, e no final levamos um lanche para ela. Paramos no Serro Azul. Comemos um pouco, chegamos na faculdade, fomos para casa.
E principalmente não vou me esquecer de 2008. Dos e-mails de turma para irmos aos churrascos de formatura, para fazermos uma camiseta do grupo, para trocarmos fotos, para recebermos informações sobre os eventos que se acontecem semana que vem. Das conversas com o Carlinhos* nas aulas de materiais. Dos vídeos que fizemos nas aulas de cosméticos. Eu, a Ariane*, a Marina* e a Tina*. Não me esqueço da Tina sempre tão sossegada nas aulas. Nem das caras de calça-suja da Marina. Impagáveis. Dos cosméticos que deram certo, e outros nem tanto. Dos experimentos para a elaboração do trabalho de graduação, que deram e não deram certo. Das broncas do orientador, mas também das conversas e conselhos dele. Não vou me esquecer do Daniel* e do Rodrigo*, sempre fazendo câmbio comigo nas provas. Nem do Vinícius. Nem dele, nem do U, mas a do U fica para um conto em uma mesa de bar.
E de todos os meus colegas. Tão únicos e tão cheios de histórias. Que me irritaram bastante, mas me fizeram perceber a importância de um grupo unidade.
Por mais que fôssemos diferentes, sempre tive alguém para me ajudar, e também nunca neguei ajuda aos meus colegas.
Isso me fez crescer, me fez melhor.
 
Definitivamente hoje, aos 22, não sai a mesma pessoa que entrou aos 17. Mesmo que ainda procurando por alguma coisa.
Procurar, infelizmente ou não, faz parte da minha própria natureza. E por mais que eu não venha a utilizar meu CREA, nunca poderei dizer que joguei 5 anos de vida fora.
Neles eu fiz alguns amigos. Consolidei outros de tempos atrás. E percebi muito mais sobre a natureza humana. Nada disso seria possível se eu estivesse sozinha.
Aos 22 eu não procuro mais ser alguém para os outros. Eu sou eu mesma. Infelizmente sincera, bruscamente espontânea, incuravelmente idealista, mas estranhamente satisfeita. Extremamente admirada. Potencialmente feliz.
E por isso eu agradeço pelo meu curso, e pelo apoio dos meus verdadeiros amigos, e pelo empurrão dos meus pais.
Hoje se eu choro de saudade, daquela saudade feliz, é porque tudo valeu a pena. E isto é bom, porque eu faria tudo outra vez.
 
*Não vou revelar os nomes das pessoas, visto que eu não revelo nem o meu próprio. Acreditei que não seria justo.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Os testes de personalidade - O eneagrama

Twos are empathetic, sincere, and warm-hearted. They are friendly, generous, and self-sacrificing, but can also be sentimental, flattering, and people-pleasing. They are well-meaning and driven to be close to others, but can slip into doing things for others in order to be needed. They typically have problems with possessiveness and with acknowledging their own needs.
At their Best: unselfish and altruistic, they have unconditional love for others.
 
We have named personality type Two The Helper because people of this type are either the most genuinely helpful to other people or, when they are less healthy they are the most highly invested in seeing themselves as helpful. Being generous and going out of their way for others makes Twos feel that theirs is the richest, most meaningful way to live. The love and concern they feel—and the genuine good they do—warms their hearts and makes them feel worthwhile. Twos are most interested in what they feel to be the "really, really good" things in life—love, closeness, sharing, family, and friendship.

When Twos are healthy and in balance, they really are loving, helpful, generous, and considerate. People are drawn to them like bees to honey. Healthy Twos warm others in the glow of their hearts. They enliven others with their appreciation and attention, helping people to see positive qualities in themselves that they had not previously recognized. In short, healthy Twos are the embodiment of "the good parent" that everyone wishes they had: someone who sees them as they are, understands them with immense compassion, helps and encourages with infinite patience, and is always willing to lend a hand—while knowing precisely how and when to let go. Healthy Twos open our hearts because theirs are already so open and they show us the way to be more deeply and richly human.

However, Twos' inner development may be limited by their "shadow side"—pride, self-deception, the tendency to become over-involved in the lives of others, and the tendency to manipulate others to get their own emotional needs met. Transformational work entails going into dark places in ourselves, and this very much goes against the grain of the Two's personality structure, which prefers to see itself in only the most positive, glowing terms.

Perhaps the biggest obstacle facing Twos, Threes, and Fours in their inner work is having to face their underlying Triad fear of worthlessness. Beneath the surface, all three types fear that they are without value in themselves, and so they must be or do something extraordinary in order to win love and acceptance from others. In the average to unhealthy Levels, Twos present a false image of being completely generous and unselfish and of not wanting any kind of pay-off for themselves, when in fact, they can have enormous expectations and unacknowledged emotional needs.

Average to unhealthy Twos seek validation of their worth by obeying their superego's demands to sacrifice themselves for others. They believe they must always put others first and be loving and unselfish if they want to get love. The problem is that "putting others first" makes Twos secretly angry and resentful, feelings they work hard to repress or deny. Nevertheless, they eventually erupt in various ways, disrupting Twos' relationships and revealing the inauthenticity of many of the average to unhealthy Two's claims about themselves and the depth of their "love". 

Extraído de: http://www.fredport.com/portfram.htm

Acho que aqui é aquela coisa. A pessoa tenta formar uma opinião de si própria baseada na opinião dos outros. O 2 odeia ser taxado de egoísta, mesmo podendo muitas vezes sê-lo. Porque algumas vezes o 2 é mesmo o ajudante, e outras vezes ele só quer ter a imagem de ajudante. Eu tenho uma amiga tipo 2. Algumas vezes ela realmente parece egoísta, mas ao mesmo tempo eu vejo que ela se satisfaz conversando com as pessoas. Tem dificuldade de ser sozinha. Ela mesma me diz que a pior época da vida dela foi durante o ano em que se sentia sem amigos dentro da faculdade. Eu acho essa menina um amor de pessoa, tanto que eu considero minha amiga. Entretanto, algumas vezes ela é egoísta, ué. E eu acho que deve ser. Se você não estiver bem, não consegue ajudar ninguém.

Existe, no entanto, outra pessoa que eu conheço que, pelo menos acha, é tipo 2. E daí eu vejo o outro lado. De dizer que fez A, B e C por você e você nem liga. Nem procura. Como se ela se ressentisse por "ter colocado você em primeiro lugar". Eu vejo auto-sacrifício como auto-sacrifício. Não é algo que você vai lá e conta. Se você se sacrificou é problema seu. Quando eu me sacrifico, quando eu choro pelos outros, eu não jogo na cara deles. Pelo menos procuro não fazer isso. E auto-sacrifício você só faz quando realmente ama alguém. Não para qualquer pessoa. O que me leva a outra faceta. Nem sempre é auto-sacrifício, mas é repressão das próprias palavras e dos próprios sentimentos, como se eles não se encaixassem nas vidas dos outros, como se você tivesse que ser outra pessoa, que não você, para ser aceito.

Eu passei grande parte da minha vida com raiva de algumas pessoas por não me aceitarem. Para depois de um tempo descobrir que o problema era eu. Eu me critico tanto que por vezes algumas palavras que não eram necessariamente críticas das outras pessoas, acabaram sendo levadas deste jeito, porque eu já possuia uma pré-disposição para pensar desta forma. Muitas vezes "a roupa não ficou boa"  não quer dizer que você é um monstro, mas quer dizer que a roupa que você está usando não a valoriza da forma que deveria. Algumas vezes, eu estava gorda, também, admito. E muitas vezes elas me aceitavam, eu que não conseguia enxergar que eu não precisava ser a mais inteligente, a mais bonita, a mais capaz, a mais hábil e assim vai, para ter alguém que gostasse de mim.

As pessoas gostam de você como você é. Perfeccionista, reclamão, porco, indeciso, o que quer que seja. As pessoas amam você, talvez, por aquilo que elas se identificam nas coisas boas. Porque apesar de perfeccionista, você é divertido. Você reclama sempre com bom humor. É porco? E daí? Quando precisam de alguém compreensivo, é lá que você está. E qual o problema de ser indeciso? A graça da vida é o caminho onde você percorre e não a escolha em si...

Então eu sou o tipo 2, mas não no melhor do tipo 2. Eu tenho consciência de que eu posso sempre melhorar. Com um pé no tipo 1, o Perfeccionista (de acordo com as colegas com as quais eu fazia trabalhos, eu prefiro chamar de detalhista...).

Os testes de personalidade - ENFP

Seu modo principal de viver é focado externamente, de onde você absorve os fatos primariamente através de sua intuição. Seu modo secundário é focado internamente, onde você lida com as coisas de acordo com a maneira como você se sente quanto a elas, ou de acordo com a maneira com que elas se encaixam no seu sistema de valores pessoais. Ok... vamos lá... comentários por parágrafo...
 
Você é uma pessoa calorosa, entusiasmada, tipicamente muito inteligente e cheia de potencial. Você vive num mundo de possibilidades, e pode ficar muito apaixonado e entusiasmado com as coisas. Seu entusiasmo dá a você a habilidade de inspirar e de motivar os outros, mais do que é constatado em outras pessoas. Você tem a habilidade de conseguir o que você quiser com o seu papo. Você ama a vida, vendo-a como um dom especial, e luta para tirar o máximo proveito dela.
Eu não me acho inteligente. Inteligência para mim seria como uma capacidade de tudo. De fazer contas, de jogar futebol, de escrever bem, de falar desinibidamente, de conseguir ser de fato poliglota. Se eu inspiro os outros eu não sei também, rs. Hahaha... eu não consigo o que quero com o meu papo. Só se eu sei com quem eu estou falando, mas mesmo assim, se alguém não puder me dar o que eu quero, ou tiver que se sacrificar por isso, eu vejo se tem outra forma de conseguir. Eu sou persistente. A criança chata que pede 200 vezes para o pai instalar TV a cabo. Eu consigo o que eu quero porque persisto, não pelo papo, oras. A vida é um dom especial, mas realmente, nem todos aproveitam.
 
Você tem uma variedade incomum de habilidades e de talentos, e é bom em quase tudo o que te interessa. Orientados a trabalhar com projetos, você pode acabar encarando várias carreiras diferentes durante sua vida. Para quem observa de fora você pode parecer perdido e sem objetivo, mas é na verdade muito consistente, pois possui um senso de valores que você utiliza como uma lei que rege a sua vida. Aliás, tudo o que você faz deve estar alinhado com seus valores. Você precisa sentir que está vivendo sua vida como você mesmo, andando de acordo com o que você acha certo. Você vê significado em tudo, e está numa batalha contínua para adaptar sua vida e seus valores para conseguir atingir uma paz pessoal. Você está sempre ciente e inclusive preocupado em perder contato consigo mesmo. Como a empolgação emocional é normalmente muito importante em sua vida, e como você está sempre focado em estar com sua vida alinhada, você acaba freqüentemente sendo um indivíduo intenso, de valores altamente desenvolvidos. Se sou boa em tudo que me interessa, não sei, mas eu tento dar sempre o meu melhor. Que bom que eu posso acabar encarando várias carreiras diferentes, para que ser só engenheira, se eu posso ser engenheira-professora/médica/relações públicas/advogada/jornalista? Sim... eu possui um senso de valores que uso como uma lei, mas creio que isto seja... de maneira geral? Como todas as outras pessoas? Não adianta viver a vida se você não é você mesmo. A primeira pessoa a quem nós devemos lealdade e fidelidade somos nós próprios. "Como a empolgação emocional é normalmente muito importante em sua vida, e como você está sempre focado em estar com sua vida alinhada, você acaba freqüentemente sendo um indivíduo intenso, de valores altamente desenvolvidos". --> Que meigo!
 
Você necessita se focar em terminar os projetos que você começa. Este pode ser um grande problema para você. Diferentemente de outras pessoas extrovertidas, você precisa de tempo sozinho para encontrar seu equilíbrio, e para ter certeza que você está em sintonia com seus valores. Se você se mantiver equilibrado, é muito provável que você tenha obtenha sucesso em seus projetos. Então, não caia no hábito de sair rapidamente de um projeto quando você se animar com uma nova possibilidade, pois você pode acabar nunca atingindo os grandes objetivos que você pode atingir. "você precisa de tempo sozinho para encontrar seu equilíbrio, e para ter certeza que você está em sintonia com seus valores" - é estranho quando você faz as coisas no automático, daí vem alguém em uma frase e descreve...
 
Você tem uma ótima capacidade de lidar com as pessoas. Você é genuinamente caloroso e interessado por elas, e coloca uma grande importância em suas relações com os outros. Você quase sempre tem uma grande necessidade de que os outros gostem de você. Especialmente numa idade mais jovem, pessoas como você tendem a demonstrar entusiasmo excessivo para com outras pessoas, exagerando no esforço para ser aceito. No entanto, assim que você aprender a equilibrar sua necessidade de ser verdadeiro para consigo mesmo, com sua necessidade de ser aceito pelos outros, você se tornará ótimo em trazer à tona o melhor que cada pessoa tem a oferecer, e será bem aceito por todos. Você tem uma habilidade excepcional de entender intuitivamente as pessoas após pouco tempo, e de usar sua intuição e flexibilidade para se relacionar com os outros no nível deles. De novo a história da "necessidade de que os outros gostem de você"... mas... é verdade. Tanto que eu avalio e pergunto e converso, daí fico sozinha, reflito, reflito, me perco um pouco, reflito e tomo uma decisão. Quanto a ter uma "habilidade excepcional de entender intuitivamente as pessoas após pouco tempo" eu não sei... se bem que as vezes, eu encontro pessoas e elas conversam comigo. É relativamente normal eu conversar com pessoas em situações estranhas. Pessoas que choram no banheiro e perguntam minha opinião. Só que eu sempre achei que fosse pelo simples motivo de eu ficar olhando para elas com cara de espantada!
 
Por viver num mundo de possibilidades empolgantes, os detalhes do dia-a-dia são vistos como desagradáveis trivialidades. Você não coloca importância em tarefas detalhadas e de manutenção, e freqüentemente nem está ciente dessas questões. E quando você realmente tem que realizar essas tarefas, você não tem prazer em fazê-las. Essa realmente é uma área desafiadora para as pessoas como você, e pode se tornar algo frustrante para seus familiares. Nem me fala, cara. Nem me lembra de detalhes assim. Se bem que algumas vezes eu enxergo o dia de faxina como um dia para passar comigo mesma e ter lembranças e nem sempre eu fico melindrada com eles.
 
Se você acabar indo para o "mau caminho", pode se tornar um tanto manipulador – e muito bom nisso. O talento de ser persuasivo com o qual você foi abençoado faz com que você consiga o que quer de maneira natural e fácil. Porém, na maioria das vezes você não irá abusar destas habilidades, pois estas não se encaixam com seu sistema de valores. É, não considero "manipulador" algo bom, mas sempre achei que eu fosse mais "manipulável" do que "manipuladora".
 
Às vezes você também comete erros de julgamento graves. Você tem uma habilidade incrível de perceber intuitivamente a verdade sobre uma pessoa ou situação, mas quando você aplica um julgamento à sua percepção, você pode chegar a conclusões erradas. Nessas horas eu falo: "devia ter confiado na minha intuição, sabia que tinha algo errado". Detesto quando isso acontece!
 
Se você não aprender a levar as coisas que você começar até o final, você pode encontrar dificuldades em se manter feliz em casamentos. Sempre vendo as possibilidades do que pode ser, você pode se cansar do que realmente é. O forte senso de valores irá te manter você dedicado às suas relações. No entanto, como você gosta de um bocado de animação na sua vida, se dará melhor com pessoas que se sintam confortáveis com mudanças e com novas experiências. Existem diferentes tipos de relacionamento com a mesma pessoa. Relacionamentos nunca são estáticos, sempre se renovam de tempos em tempos. Pelo menos, eu acho...
 
Ter um pai como você pode ser uma experiência muito divertida, mas pode ser uma experiência estressante para crianças com fortes tendências concretas ou de organização. Estas crianças podem ver seus pais como inconsistentes e difíceis de entender, à medida que são carregadas por esse redemoinho que é a vida do pai. Algumas vezes você desejará ser o melhor amigo de seus filhos, e em outras vezes fará o papel do pai autoritário. Mas você seu sistema de valores é sempre consistente, o que impressionará suas crianças mais que tudo, juntamente com sua simples felicidade de viver. Ok... manterei isso em mente. Experiência extressante para crianças com fortes tendências concretas ou de organização. Filho baderneiro, legal. Filho organizado, não. Ou não.
 
Você é basicamente uma pessoa feliz, mas pode se tornar infeliz se confinado a horários estritos e a tarefas mundanas. Consequentemente, você trabalha melhor em situações onde você tenha muita flexibilidade e onde você possa trabalhar com pessoas e com idéias. Uma ótima idéia seria a de você abrir seu próprio negócio! Você tem a capacidade de ser altamente produtivo mesmo com pouquíssima supervisão, apenas necessitando que você esteja entusiasmado com o que você está fazendo. Vou abrir meu próprio negócio. Sei. Vai suco de limão?
 
Por ser tão alerta e perceptivo, constantemente analisando o ambiente ao seu redor, é bem provável que você sofra de tensão muscular. Você tem uma grande necessidade de ser independente, e resiste a ser controlado ou rotulado. Você precisa manter o controle sobre si mesmo, mas não acredita em controlar os outros. Sua necessidade de independência e de liberdade se estende tanto a si próprio, quanto aos outros. Tensão muscular é herança da modernidade, darling. Se você não tem, com certeza terá! Não adianta controlar os outros mesmo. Aprendi com meu sobrinho. "- Não joga a escova da Barbie pela janela!" "- Hahahaha... jogueeei".
 
Você é uma pessoa charmosa, engenhosa, que se arrisca, sensível, voltada às pessoas, e com capacidades de todos os tipos. Você tem muitas qualidades que irá utilizar para se satisfazer na vida (e também àqueles próximos a você) se conseguir se manter equilibrado, e dominando sua capacidade de levar até o fim o que você começar. Agora fala isso para minha mãe. Eu digo isso para ela todo dia e ela se recusa a acreditar! Equilíbrio é a palavra-chave!

Der Kuckuck... (sensacional) - O canto do cuco... ou não...

Extraído de "studio d A2" p. 80...
Tradução mais ou menos que eu fiz, entre parênteses... vai... melhor que o Google Translator... rs...
 
- Guten Morgen. Mein Name ist Albers. Ich habe vor zwei Tagen eine neue Kuckucksuhr bei Ihnen gekauft. Die möchte ich reklamieren. Hier ist der Kassenzettel.
(- Bom dia. Meu nome é Albers. Eu comprei de vocês há dois dias um relógio cuco. Quero reclamar sobre ele. Aqui está a nota fiscal.)
- So - warum? Ist die Uhr kaputt?
(- Então - por quê? O relógio está quebrado?)
- Nein, die Uhr geht genau. Aber der Kuckuck...
(- Não, o relógio funciona perfeitamente. Mas o Cuco...)
- Was ist mit dem Kuckuck?
(- O que tem o Cuco?)
- Der Kuckuck sagt nichts.
(- O Cuco não fala.)
- Das ist ganz normal, ein Kuckuck sagt nichts.
(- Isto é normal, Cucos não falam.)
- Ja, aber das ist doch eine Kuckucksuhr.
(- Sim, mas este é um relógio cuco.)
- Natürlich, was haben Sie denn gedacht?
(- Naturalmente, o que o senhor pensou?)
- Der Kuckuck singt auch nicht. Der ist kaputt. Hier steht, dass ich zwei Jahre Garantie habe.
(- O Cuco também não canta. Ele está quebrado. Aqui está a garantia de dois anos que eu tenho.)
- Ein Kuckuck singt nicht. Die Garantie ist für die Uhr, aber nicht für den Kuckuck.
(- Cucos também não cantam. A garantia é para o relógio, não para o Cuco.)
- Das ist ja unglaublich. Der Kuckuck funktioniert nicht, und ich möchte mein Geld zurück oder die Uhr umtauschen.
(- Inacreditável. O Cuco não funciona e eu quero meu dinheiro de volta ou trocar o relógio.)
- Hören Sie, das geht leider nicht. Geben Sie uns die Uhr mit dem Kuckuck und wir reparieren beide.
(- Escuta, isto não é bom. Dê-nos o relógio com o cuco e nós os consertamos.)
- Aber die Uhr ist gar nicht kaputt, nur der Kuckuck.
(- Mas o relógio não está quebrado, e nem o Cuco.)
- Dann gehen Sie doch zum Tierarzt.
(- Então vá para um veterinário.)
 
Moral da história: Cucos não falam. Cucos não cantam. Não comprar cucos na Alemanha. Irrite um alemão na loja, que ele te mandará para o veterinário.
Pergunta: Quem foi quem falou que cucos não falam "cu-co"?

Unknown adresses...

You're sunrise in the scary dark,
Where the blurry streets meet the heavens,
Somewhere around any corner,
Where the rainbow ends.
 
Whatever it is, it scares me.
Whatever it is, it breaks me free.
Whatever it is, makes me grow.
 
Once you had a dream come true,
you can't help yourself to want more.
And you're are my rising dream,
One that can't seem to fade away.
 
Whoever you are, you made me want to stay.
Whoever you are, you turned me into something better.
Whoever you are, thank you...
 
... for giving me the chance to keep on my daily day-dreams.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

25 de janeiro

Hoje, senhoras e senhores, é dia 25 de janeiro de 2009.
O 2º aniversário (entre idas e vindas) do blog.
Em consideração ao dia de hoje. Ao Aquário de hoje, não reclamarei, nem falarei sobre mim mesma.
Aquário é, teoricamente, o signo da amizade.
Eu conheço aquarianos que não se encaixam na regra, mas é o que dizem. Quando uma pessoa não segue a luz do próprio signo, segue a sombra do oposto. E a sombra de Leão (oposto de Aquário) não é uma sombra muito agradável de se viver.
Enfim. Hoje é dia de aniversário. Hoje é Aquário. E eu falo de amigos.
Eu falo de amigo.
Do meu primeiro amigo.
Ele é uma das pessoas mais lindas que conheço. E desde que me conheço por gente, desde que me vejo com uma pessoa ao meu lado. Vejo-me com ele.
Ele é meu sobrinho, meu irmão, meu melhor amigo.
Ele é escorpião, ele tem cara de sagitário, e a lua marrenta de capricórnio. E é cheio de conjunções.
Ele é a pessoa que sentava comigo atrás da porta do meu quarto quando eu brigava com meus pais.
" - Oi, sou eu... abre aí. Quero ver televisão.
- A televisão está na sala.
- Você tem televisão aí.
- A da sala é maior.
- Você não tá na sala. Abre a porta.
- Tá bom, entra aí.
- Por que você tá sentada atrás da porta?
- Porque se eu sento aqui, ninguém entra, ninguém vem brigar.
- Não chora. Vamos ver desenho?
- Vamos.
- Se você sentar do meu lado, não vai enxergar o desenho.
- Se você ficar aí, eu também fico.
- E o desenho?
- Shhh! Quero ouvir o desenho".
O escorpião sabe de coisas que nem eu sei. Ele é sensível.
Não sensível num tom feminino, mas sensível em relação ao ambiente.
Ele é escorpião. Escorpião tem fama de saber de tudo.
Se todos são assim, eu sinceramente não sei, só sei que ele é assim.
Maravilhoso assim.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

"Você é como um livro do Monteiro Lobato... sempre cheio de histórinhas"

Bom... tava lendo o texto do blog do João Acuio quando me deparei com o que falava sobre Mercúrio em Câncer.
Separando: Mercúrio é o Deus da comunicação, e eloquencia. Mercúrio era o mensageiro de Zeus com os mortais. Em um mapa astral, creio eu, que Mercúrio é a chave para descobrir como (o como é o signo onde ele se encontra) o seu intelecto se manifesta. Câncer seria então, no meu caso, a forma como meu intelecto se manifesta. Câncer, ou Caranguejo, é signo emocional. É de família. É o plantar de uma semente, por assim dizer. É sutil e sensível. É o abrigo.
E nada contra os cancerianos, até porque eu tenho uns 5, 6, muitos primos que andam de lado, e minha avó paterna era canceriana (e eu respeito muito a imagem da minha avó), mas... câncer é, mesmo que não queira admitir, chorão.
Enfim... daí me veio um estalo e resolvi procurar na minha data base de dados astrológicos onde se encontrava o Mercúrio de todo mundo. Vai que encontro mais algum Mercúrio chorão e sensível (pensei em algumas pessoas em particular, mas elas não eram Mercúrio em Câncer...) como o meu. Consegui verificar, de acordo com os signos a proporção a seguir:
Áries: 5
Touro: 2
Gêmeos: 1
Câncer: 3
Leão: 6
Virgem: 0
Libra: 6
Escorpião: 4
Sagitário: 5
Capricórnio: 1
Aquário: 0
Peixes: 4
Enfim, de cara, percebi 2. Um era o do meu avô paterno, que estava a 26° também, e achei um máximo. Como se fosse herança astrológica, rs. O outro era de uma amiga geminiana, que tem mapa com mais ênfase em Câncer.
O que eu achei engraçado, porém, foi o fato do empate Leão-Libra. Porque eu sou Leão-Libra. E em segundo lugar Áries-Sagitário. E em terceiro, Peixes, o mais chorão dos chorões.
Em questão de elementos:
Fogo (Áries-Leão-Sagitário): 16
Água (Câncer-Escorpião-Peixes): 11
Ar (Gêmeos-Libra-Aquário): 7
Terra (Touro-Virgem-Capricórnio): 3
Eu achei, para ser sincera, desproporcional, mas tudo é possível. Agora a gente estabelece a meta: conhecer alguém com Mercúrio em Aquário e em Virgem, só para ver como é. Ou não. A data base não é tão grande assim. Vale ressaltar que muitos dos cálculos foram feitos com base apenas no dia de nascimento, e que foram levados em conta porque no tal dia, o bendito Mercúrio só passeou por lá. Leão teve chance de vitória, mas eu não sei dizer se o Mercúrio chorava ou rugia.
Voltando ao Mercúrio chorão. Não posso dissertar muito sobre meu avô, pois o conheci pouco. Agora sobre o outro Mercúrio chorão, creio que o texto possa ser aplicado a esta pessoa também. É uma pessoa sensível, que não fala em confrontos.
Por fim o texto. E abrindo-o, o texto do também Mercúrio em Câncer (mas não só Mercúrio) Guimarães Rosa.

"Quando escrevo, repito o que já vivi antes. E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente. Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo vivendo no rio São Francisco. Gostaria de ser um crocodilo porque amo os grandes rios, pois são profundos como a alma de um homem. Na superfície são muito vivazes e claros, mas nas profundezas são tranqüilos e escuros como o sofrimento dos homens". (João Guimarães Rosa)

"O Deus da Comunicação num signo de Água (os outros dois são Peixes e Escorpião). Câncer é Água nascente. Quando vira magoa, água abortada.
Mercúrio em Câncer fala como se a memória por sua boca se alembrasse. Palavra de historiador, palavra de contador de história.
( - Você é como um livro do Monteiro Lobato, sempre cheio de historinhas... )
Palavra alquímica, água-palavra que dá de beber à imaginação.
Mercúrio-Caranguejo pinça a lira da palavra e provoca diferentes estados dramáticos – tem este dom.
Mercúrio em Câncer é fala dramática. Faz a alma ir de um ponto a outro, do outro a um, como a água que sai da pedra e se torna rio sempre a lembrar que é água.
Palavra germinal.
Mercúrio em Câncer é palavra que anda de lado. Palavra que dá o tapa e esconde a mão.
( - Você fala em rodeios, dá a entender, mas não se explica diretamente... )
A fala nas entrelinhas. Ou a literatura do memorialista.
( - Você fala o que a gente fala, quando a gente não falou. Você diz que a gente quer dizer, e que pensou, mas nem sempre é assim, apesar de muitas vezes ser... )
Mercúrio em Câncer é língua do povo, àquele modo sábio do povo de falar do mundo e de criá-lo.
Mercúrio em Câncer dá passagem à voz e ao modo de falar que o enraíza em algum lugar.
Leite quente da dor nos dentes da frente da gente. (O sotaque nos liga aos que foram).
O sotaque inventa um modo de falar e perpetuar o lugar – mesmo que este já tenha sido.
Mercúrio em Câncer gosta de escrever diário.
( ... )
Mercúrio em Câncer é fala dramática, da mãe-mártir-usurpada. Palavra de fada. Palavra encharcada de dores de parto.
Palavra-crododilesca. Contadora de causos".

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Left the good job in the city...

"Depois de todo esse tempo eu descobri que geralmente o que procuramos está perto de nós. Escondido. É óbvio, mas um óbvio velado. Como uma caneta que você procura e está debaixo de seu caderno".

 
"Sei que você me entendeu, sei também que não vai se importar. Se meu mundo caiu, eu que aprenda a levantar".
(Maysa)
 
Jetzt möchte ich über den Regenbogen sprechen.
Du bist dran!
Bis später.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Da pulseira preta ao pião dourado

"Todos querem ter amigos mas ninguém quer ser".
(Denis Diderot)
 
Todos têm seu preço.
Um sonho impossível, um abraço apertado, uma sentença poética: redondilha maior e menor.
E eu pergunto: qual o seu preço?
 
Uma família, uma mente original, um cachorro.
Um amor sincero, um pôr-do-sol, o fim da criação de regras desnecessárias.
Qual o seu preço?
 
Um pai compreensivo, uma mãe carinhosa, um irmão presente.
Pensamentos coerentes, beleza comercial, bom marketing pessoal.
E eu novamente pergunto: qual o seu preço?
 
Todos dizem que não têm preço.
Mentira.
Vocês todos, nós todos.
Todos temos um preço.
 
Nada de valor agregado. Preço.
 
A gasolina para chegar a faculdade.
A carona de sábado de manhã.
O estacionamento do shopping.
O jantar de uma sexta-feira.
A última sessão do filme mais badalado do momento, seu último ingresso.
 
Qual o seu preço?
 
A lua, um carinho, um começo.
Emoções verdadeiras recíprocas.
 
Você quer algo de alguém. Este é seu preço.
 
Você diz que é sem preço.
Você diz que é por amor.
Você diz que é de verdade.
 
Ilusionistas têm preço. Este é seu preço.
 
Eu quero, eu posso, porque pago por isto.
Se não pagar, não tem.
 
Quem não paga, não tem.
Quem não paga, não recebe.
Quem não paga, bem, simplesmente perde a credibilidade.
 
O dinheiro acabou.
Sua conta no banco zerou.
Para quem você corre?
 
Corre para o pai, e se não tiver pai, para o amigo mais imbecil que você encontrar na sua frente.
Para aquele que acredita que você não vai trocá-lo dentro do período de troca escrito em sua etiqueta.
 
Quem não paga, perde credibilidade.
Quem mente, perde credibilidade.
Quem usa e depois devolve, perde credibilidade.
 
Qual seu preço?
 
A boneca de vestido verde.
O boneco de olhos azuis.
Uma miniatura da realidade.
A ilusão de um mundo melhor.
A crença na verdadeira amizade.
 
Eu não tenho valores, eu tenho preços.
Todos em idéias.
Todos em sentimentos.
Todos em fúria.
 
Eu não tenho valores, eu tenho preços.
Eles se repetem.
Eles explodem.
Eles adormecem.
 
Eu não tenho mais valores, eu tenho preços.
Hoje tenho status de uma simples mercadoria.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Músicas da Disney

... as quais todas as crianças deveriam ouvir um dia, na minha opinião.
Enfim, listarei só cinco porque quanto maior a lista, maior o risco de se errar. E abaixo um trecho legal de cada música. Justo, não?
1. Aqui no mar - Trilha sonora de A pequena sereia
"O fruto do meu vizinho
Parece melhor que o meu
Seu sonho de ir lá em cima
Eu creio que é engano seu
Você tem aqui no fundo
Conforto até demais
É tão belo o nosso mundo
O que é que você quer mais?
Onde eu nasci, onde eu cresci
É mais molhado, eu sou vidrado por tudo aqui
Lá se trabalha o dia inteiro
Lá são escravos do dinheiro
A vida é boa, eu vivo à toa
Onde eu nasci (...)"
2. Cores do vento/ Colors of the wind - Trilha sonora de Pocahontas
Na verdade é sutil a diferença entre a letra original e a tradução, mas eu acho que no jeito em que ficou escrito na versão original, fica mais claro que cada ser é único, e que cada um deles contribui algo ao mundo, por assim dizer, então preferi a versão em inglês.
"(...) You think you own whatever land you land on,
The earth is just a dead thing you can claim,
But I know every rock and tree and creature
Has a life, has a spirit, has a name...
You think the only people who are people
Are the people who look and think like you,
But if you walk the footsteps of a stranger,
You'll learn things you never knew you never knew (...)"
3. Amigo estou aqui - Trilha sonora de Toy Story
É uma música simples, de poucas palavras, bem chiclete, e que só fala coisas bacanas, bem... além de claro, "amigo estou aqui".
"Amigo estou aqui,
Amigo estou aqui.
Se a fase é ruim
E são tantos problemas que não tem fim,
Não se esqueça que ouviu de mim:
Amigo estou aqui,
Amigo estou aqui.
Amigo estou aqui,
Amigo estou aqui.
Os seus problemas são meus também,
E isso eu faço por você e mais ninguém.
O que eu quero é ver o seu bem,
Amigo estou aqui,
Amigo estou aqui.
Os outros podem ser até bem melhores do que eu,
Como os brinquedos são,
Porém, amigo seu é coisa séria,
Pois é opção do coração (viu?).
O tempo vai passar,
Os anos vão confirmar
As três palavras que eu proferi:
Amigo estou aqui,
Amigo estou aqui,
Amigo estou aqui".
4. Não direi - Trilha sonora de Hércules
Sei lá, a música tem minha sincera simpatia. Vai ver é porque quem canta é a Meg, rs!
"Se há um prêmio por julgar mal,
Já sei que vou ser eleita...
Amar não vale o sofrer não,
O verbo amar a razão rejeita.
Por que a mentira?
Ele é terra, é céu, é o ar, que você respira.
Para nós está na cara, isso não se esconde,
Nós sabemos onde sua cabeça está.
Ah, não dá, não sei! Não direi isso, não!
E o suspirar? Vai negá-lo? Ah, ah!
Não ouvirei, não direi que é paixão!
Meu coração não se emenda,
Tudo é tão lindo no início,
Mas a razão diz "Se contenha,
Se não quiser ir pro sacrifício"
Vai ficar negando?
Essa sensação etérea,
Já estão notando
Que você está aérea,
Aja como adulta
Que já não oculta
Que isso é, é, é amor!
Ah, não dá, não sei! Não direi isso, não!
Mas não vai fugir, seu sorrir é paixão!
Eu não topei, não direi que é paixão!
Chegou enfim, isso sim, é atração...
Já é demais, não direi não...
Ela não dirá!
Me deixem em paz! Não direi, não!
Confie em nós, é a lei da paixão!
Em alta voz, não direi que é paixão..."
5. Na curva do rio - Trilha sonora de Pocahontas
"O que eu gosto no rio mais, é que ele nunca está igual.
A água é sempre livre e vai correndo,
Mas não podemos viver assim, e este é o nosso mal.
E o pior é que acabamos não sabendo...
Lá na curva o que é que vem.
Sempre lá na curva o que é que vem.
Quero saber.
Lá na curva o que é que vem (...)"