sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Escolhas

As palavras foram retiradas de uma propaganda da Claro.
Achei muito bacanas!
 
Eu escolhi.
Eu escolhi ser curiosa.
Eu escolhi fazer o que eu gosto.
Eu escolhi contar a verdade.
Eu escolhi dizer o que eu sinto.
Eu escolhi me expressar.
Eu escolhi ser independente.
Eu escolhi o que penso.
Eu escolhi me importar.
Eu escolhi andar por aí.
Eu escolhi amizades verdadeiras.
Eu escolhi falar olhando no olho.
Eu escolhi as relações claras.
Escolha.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O lado Marte (em Capricórnio) de Meg

Ali, na mesa redonda sentavam 6 crianças. Uma garota e 4 garotos com 10 anos de idade, e um menino de 3.
O mais jovem insistia em derrubar os castelos dos vizinhos para construir o seu próprio. O maior, físicamente falando ameaçou o pequeno e foi reprovado pela menina:
- Se você encostar um dedo no fio de cabelo dele, eu me levanto da cadeira onde estou sentada e arrebento a sua cara. Até ela estar tortinha. Se for para brigar, brigue com alguém do seu tamanho, e não com alguém que tem três vezes menos a sua idade.
Ao sinal positivo de seu irmão, a garota retrucou:
- E você deixe de ser intrometido e pensar que todos os brinquedos são seus. Todos têm o mesmo direito de brincar. O seu castelo não é mais importante do que o dos outros. Se ele realmente te batesse, você mereceria a lição porque está sendo muito chato, mas isso não faria dele menos covarde.
E o silêncio se fez.

Ao 12 de fevereiro

Hoje eu só tenho agradecimentos a fazer.
Aos meus pais, à minha familia, aos meus mestres, aos meus amigos e a todos aqueles que já tentaram me derrubar.
Aos meus pais por dedicarem seu tempo, sua paciência e sua esperança. Por acreditarem em mim quando eu mais precisava de força, por terem me dado sempre tantas oportunidades. Por sempre confiarem que tudo terminaria bem, mesmo quando o futuro fora incerto. Por me colocarem na escola em que com tanta veemência concluíram que eu seria incapaz de terminar. Por sempre estarem ao meu lado, mesmo quando eu não sabia que precisava.
À minha família por sempre me apoiar quando eu precisei. Por tentarem me ajudar quando eu não pedia ajuda. Por tantas risadas e tantos choros e tantos desabafos. Pelos almoços e jantares e viagens. Pelos presentes que eu sempre guardei. Por me oferecerem as mãos no triunfo e na derrota.
Aos meus mestres por todo o conhecimento que eu tenho e por sempre acreditarem na minha capacidade. Fosse 6,5 ou 5,0 ou 10,0. E não a todos os professores, mas aos mestres. Aos que sempre esperaram mais de mim e cobraram porque acreditavam que eu conseguiria sempre mais.
Aos meus amigos pelos lanches no pátio, pelos aniversários com pizza, pelas noites de jogos infantis, pelos passeios de carro, pelas conversas na escada, pelos vídeos na faculdade, pelas broncas devidas, pelos choros no corredor, pelos abraços sem fim, por compartilharem tristezas, por comparecerem nos momentos felizes.
E aos outros por terem me oferecido o desafio. De tentar me superar. Quem não cai nunca levanta. Quem não é atacado nunca se esquiva.
E minhas sinceras desculpas. Por muitas vezes não ter alcançado o esperado. Por escolher brigas erradas. Por falar nas horas indevidas. Por me calar quando uma palavra era necessária. Porque eu sei que eu erro muito. Mesmo tentando melhorar sempre.
Errar é inevitável para aquele que sempre deseja aprender, mas também é o destino de quem não quer enxergar o certo.
Que aqueles que erram, percebam seus erros, e continuem aprendendo. Que aqueles que erram não percam a coragem de continuar tentando. E que os que sabem o que é certo tenham paciência com os erros dos seus semelhantes.
 
"Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta do passado, que o que mais queremos é sair do sonho e voltar no tempo.
Sonho com aquilo que quero. Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e nela só tenho uma chance de fazer aquilo que quero. Tenho felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre. E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade. A vida não é de se brincar porque em um belo dia "se morre"". (Clarice Lispector)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O eneagrama

O tipo E-2
 
Sedutores, prestativos, generosos, os 2 são amigáveis, confiantes e normalmente úteis. Oferecem graciosamente, não apenas seu tempo e energia como seus bens materiais. Parecem não ter necessidade de nada. Independentes e capazes, adoram atender as necessidades dos outros. Um presente de um 2 será sempre cuidadosamente escolhido para agradar quem o recebe. Os 2 podem sentir-se menosprezados se ajudam alguém que não nota ou não retribui. Nesses casos expressam um grau de raiva ou emoção que surpreende os outros. Adulam os que gratificam seu orgulho, apenas aqueles que parecem dignos de serem seduzidos, podem desprezar os que não consideram dignos.
Como o 3 e o 4, seu senso de "ser" está no que os outros vêem e avaliam. Sua percepção de si mesmo gravita em torno da auto-imagem. O 2, em geral, procura ser tão bom a ponto de não precisar competir. Sua competitividade não é tão visível como no 8. Suas habilidades e recursos estão, normalmente, disponíveis e a serviço de outras pessoas.
Os 2 desenvolvem uma requintada sensibilidade para perceber os estados de espírito daqueles que desejam agradar. Para satisfazer as necessidades alheias, conseguem ser o tipo de pessoa que os outros gostariam de conhecer. Apesar de não estarem sendo realmente falsos, comportam-se diferentemente com cada pessoa.
Muitos possuem capacidade de "mergulhar" nas atividades que gostam, quase como se estivessem em "transe".
A mente do 2 se sente mais à vontade para lidar com a vida cotidiana e relações humanas. São pessoas bastante sugestionáveis e exibem uma enorme capacidade de abnegação. Normalmente as pessoas do tipo 2 não se consideram orgulhosas porém, observando sua aparente ausência de necessidades...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A formatura

Outro dia me perguntaram como eu me sentia depois de ter recebido meu CREA. E eu creio que igual. Minutos antes do CREA, minutos depois.
O tempo em que passei na faculdade, os últimos 5 anos, teriam de certa forma o mesmo significado sem ele.
Hoje, de certa forma, vivo no mundo depois da escola de engenharia.
Ele não é o mesmo de quando eu entrei, mas até aí, nem eu.
É estranho passar 5 anos da sua vida para se ter apenas um título. Achar que o tempo o qual você passou estudando na faculdade foi só para isso. Para mim é inconcebível.
É só mais um CREA, no meio de tantos. É meu, mas ele, em si é um papel. O papel, para mim, não valeria nada sem seu passado.
A história por detrás do papel, no entanto, é especial.
Há quem pense que 5 anos são pouca coisa. Eu discordo.
Acho que eu vivi mais nesses 5 anos de faculdade do que nos outros 17 que eu tive. Chega a ser amedrontador.
Parece que foi ontem... eu sentada na mesa, na hora do almoço, num sábado, ouvindo do meu pai que da época da faculdade eu nunca iria me esquecer.
Hoje, de frente a você, eu fico feliz de dizer que não vou.
 
Eu não vou me esquecer do 16 de fevereiro de 2004, meu primeiro dia de faculdade. De ter chegado 7:00, mesmo a aula começando 7:30. De ter me sentado ao lado de um rapaz chamado Henrique*, e de ouvir algumas histórias de seu 3º colegial. De conhecer mais três meninas: Anne*, Marta* e Elina* e de ter feito todos os trabalhos da primeira semana com elas. De ainda no primeiro dia conhecer algumas pessoas que se tornariam minhas amigas pelos próximos anos. E de dividir com mais 3 pessoas o banco de trás de uma EcoSport rumo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Não me esqueço de ter sido quase atropelada por um caminhão, de tentar vender uma garrafa de plástico vazia, alguns cigarros e uma caixa de Mentos aberta. E de na volta ter assustado uma senhora que estava na estação do metrô. Afinal de contas, eu não sabia o rumo de casa. Na mesma semana, conheci a Fe*, e descobri que ela morava no meu prédio. Foi bom tê-la conhecido. Quando meu tio foi internado, e eu fiquei triste, esta menina foi a única que colocou a mão no meu ombro e perguntou se eu estava bem. Do gesto dela, eu também não vou me esquecer.
Não vou me esquecer das partidas de vôlei e de vencer um campeonato inter-bixos. Só participei de 1 partida e ganhamos a final de W.O., mas realmente quem se importa? Paula* deu um chute em uma bola, que raspou no meu ombro e aterrisou do lado de lá da quadra. Na linha. Ponto. Lembro que durante a partida usei um tênis 35, calçando 37... porque de acordo com Dayse* o interesse de jogar era meu, e eu devia ter visto a data da partida. D. é uma menina muito doce, e creio que atualmente avise suas companheiras de time o dia do jogo. Sua melhor amiga, a dona do tênis, desistiu de jogar por medo de se machucar, nada que com o tempo e uns pedaços de bolo de chocolate com calda de leite condensado não resolvessem.
Não vou me esquecer de que acordei antes das 6:00 durante meus dois primeiros anos, para conseguir pegar a van que me levava até a faculdade. E não vou me esquecer do motorista Pincel, onde quer que ele esteja, por ter feito minhas tardes tão cansadas tão mais divertidas no 2º ano.
Não vou me esquecer das longas tardes que passei estudando na biblioteca, nem das noites. Que por vezes não foram produtivas no estudo de engenharia, mas me renderam alguns bons contatos.
Não vou me esquecer das aulas de desenho. Nem das do primeiro ano, com aquele caráter maroto, de pessoa ingênua, que nunca desenhou na vida sem régua (até hoje eu não desenho), e nem das do segundo (apesar de que aqui, minha visão era um pouquinho melhor). E nem das pessoas que conheci, e nem das outras que também cursaram a matéria Desenho como dependência, que por sinal eram colegas do primeiro ano, quem não era se tornou colega do segundo ano.
Não vou me esquecer do dia em que V1/V2 = 2,96. Eu achei a resposta sem achar nenhum intermediário. E provavelmente foi uma das únicas vezes em que não contornei o que pude para chegar na resposta certa. Meu professor achou minha resolução genial. Eu só me aproveitei do fato de que podia achar m1/m2 em uma equação dividindo os dois lados dela por m2, e fiz relações com as densidades. O professor é engenheiro. Eu só gostava muito de matemática. Incrivelmente acabei descobrindo que a menina que vivia grudada no namorado não era tão chata afinal, e com o passar do tempo, ela se tornou uma das minhas melhores amigas. É a sinceridade sagitariana, prazer em conhecê-la.
Conheci muitas meninas e conheci muitos meninos. E em 2006 acabei sendo introduzida ao que seria, com algumas ressalvas, a turma de Engenharia Química de 2008.
Não vou me esquecer das Festas dos Barões. Na primeira delas conheci a Mariana*, e fiquei amiga da dita cuja desde então. Menina de gênio forte. Amiga que me chama de bibelô de estante, pode? Bom, se você me conhecesse saberia que não tenho cara, muito menos porte, muito menos jeito de bibelô de estante.
Não vou esquecer do jogo de futebol entre as meninas da minha sala. Ninguém sabia jogar nada e ainda me apelidaram de "Isola" porque eu só jogava a bola para as laterais de campo. Bem, a minha teoria era a seguinte: se não sabe jogar com a bola andando, tente jogar com a bola parada. Fiz 2 gols... uma do meio do campo, porque quando eu chutei todas as meninas desviaram da bola, inclusive a goleira. O outro gol eu fiz logo depois de alguém ter gritado "não chuta" para mim. Minha intenção era isolar a bola, mas se foi gol, melhor, não? Lembro que uma das goleiras sentou na bola e eu fiquei com a perna direita marcada devido ao chute de Roberta*. Creio que os anos de ballet dela a fizeram muito bem.
Não vou me esquecer da tentativa de reunir a sala em um churrasco na casa de uma colega. Foi uma luta para pegar um bendito espetinho. Um cara "x" escorregou na frente do barril de chopp. Elaine*, bêbada, chamou Lara* de bêbada. O que é ridículo pois L. é muito tímida e muito recatada. Passou meia hora me perguntando se havia algo de errado com ela. E para explicar que não? Bem... E. é doida, mas é bacana, e depois creio que tenha pedido desculpas.
Não vou me esquecer da amiga do CNA. Ela foi um conforto quando precisei. Ela me ensinou piadas sujas como a de bater palma, mas sempre me ofereceu riso. Hoje, não guardo contato com ela, mas eu sei que não vou me esquecer.
Não vou me esquecer da viagem para a usina de cana e açúcar, 2007. Chegamos em Ribeirão Preto e encostamos no Pinguim. Comemos pizza e bebemos cerveja com os professores. Conhecemos umas pessoas da Engenharia Química do noturno. Bacanas. Fomos para o hotel. Conversei até. A recepção nos chamou a atenção porque o quarto fazia muito eco, e nós estávamos falando e rindo muito alto. Passeamos na usina. Liliane machucou o pé, e no final levamos um lanche para ela. Paramos no Serro Azul. Comemos um pouco, chegamos na faculdade, fomos para casa.
E principalmente não vou me esquecer de 2008. Dos e-mails de turma para irmos aos churrascos de formatura, para fazermos uma camiseta do grupo, para trocarmos fotos, para recebermos informações sobre os eventos que se acontecem semana que vem. Das conversas com o Carlinhos* nas aulas de materiais. Dos vídeos que fizemos nas aulas de cosméticos. Eu, a Ariane*, a Marina* e a Tina*. Não me esqueço da Tina sempre tão sossegada nas aulas. Nem das caras de calça-suja da Marina. Impagáveis. Dos cosméticos que deram certo, e outros nem tanto. Dos experimentos para a elaboração do trabalho de graduação, que deram e não deram certo. Das broncas do orientador, mas também das conversas e conselhos dele. Não vou me esquecer do Daniel* e do Rodrigo*, sempre fazendo câmbio comigo nas provas. Nem do Vinícius. Nem dele, nem do U, mas a do U fica para um conto em uma mesa de bar.
E de todos os meus colegas. Tão únicos e tão cheios de histórias. Que me irritaram bastante, mas me fizeram perceber a importância de um grupo unidade.
Por mais que fôssemos diferentes, sempre tive alguém para me ajudar, e também nunca neguei ajuda aos meus colegas.
Isso me fez crescer, me fez melhor.
 
Definitivamente hoje, aos 22, não sai a mesma pessoa que entrou aos 17. Mesmo que ainda procurando por alguma coisa.
Procurar, infelizmente ou não, faz parte da minha própria natureza. E por mais que eu não venha a utilizar meu CREA, nunca poderei dizer que joguei 5 anos de vida fora.
Neles eu fiz alguns amigos. Consolidei outros de tempos atrás. E percebi muito mais sobre a natureza humana. Nada disso seria possível se eu estivesse sozinha.
Aos 22 eu não procuro mais ser alguém para os outros. Eu sou eu mesma. Infelizmente sincera, bruscamente espontânea, incuravelmente idealista, mas estranhamente satisfeita. Extremamente admirada. Potencialmente feliz.
E por isso eu agradeço pelo meu curso, e pelo apoio dos meus verdadeiros amigos, e pelo empurrão dos meus pais.
Hoje se eu choro de saudade, daquela saudade feliz, é porque tudo valeu a pena. E isto é bom, porque eu faria tudo outra vez.
 
*Não vou revelar os nomes das pessoas, visto que eu não revelo nem o meu próprio. Acreditei que não seria justo.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Os testes de personalidade - O eneagrama

Twos are empathetic, sincere, and warm-hearted. They are friendly, generous, and self-sacrificing, but can also be sentimental, flattering, and people-pleasing. They are well-meaning and driven to be close to others, but can slip into doing things for others in order to be needed. They typically have problems with possessiveness and with acknowledging their own needs.
At their Best: unselfish and altruistic, they have unconditional love for others.
 
We have named personality type Two The Helper because people of this type are either the most genuinely helpful to other people or, when they are less healthy they are the most highly invested in seeing themselves as helpful. Being generous and going out of their way for others makes Twos feel that theirs is the richest, most meaningful way to live. The love and concern they feel—and the genuine good they do—warms their hearts and makes them feel worthwhile. Twos are most interested in what they feel to be the "really, really good" things in life—love, closeness, sharing, family, and friendship.

When Twos are healthy and in balance, they really are loving, helpful, generous, and considerate. People are drawn to them like bees to honey. Healthy Twos warm others in the glow of their hearts. They enliven others with their appreciation and attention, helping people to see positive qualities in themselves that they had not previously recognized. In short, healthy Twos are the embodiment of "the good parent" that everyone wishes they had: someone who sees them as they are, understands them with immense compassion, helps and encourages with infinite patience, and is always willing to lend a hand—while knowing precisely how and when to let go. Healthy Twos open our hearts because theirs are already so open and they show us the way to be more deeply and richly human.

However, Twos' inner development may be limited by their "shadow side"—pride, self-deception, the tendency to become over-involved in the lives of others, and the tendency to manipulate others to get their own emotional needs met. Transformational work entails going into dark places in ourselves, and this very much goes against the grain of the Two's personality structure, which prefers to see itself in only the most positive, glowing terms.

Perhaps the biggest obstacle facing Twos, Threes, and Fours in their inner work is having to face their underlying Triad fear of worthlessness. Beneath the surface, all three types fear that they are without value in themselves, and so they must be or do something extraordinary in order to win love and acceptance from others. In the average to unhealthy Levels, Twos present a false image of being completely generous and unselfish and of not wanting any kind of pay-off for themselves, when in fact, they can have enormous expectations and unacknowledged emotional needs.

Average to unhealthy Twos seek validation of their worth by obeying their superego's demands to sacrifice themselves for others. They believe they must always put others first and be loving and unselfish if they want to get love. The problem is that "putting others first" makes Twos secretly angry and resentful, feelings they work hard to repress or deny. Nevertheless, they eventually erupt in various ways, disrupting Twos' relationships and revealing the inauthenticity of many of the average to unhealthy Two's claims about themselves and the depth of their "love". 

Extraído de: http://www.fredport.com/portfram.htm

Acho que aqui é aquela coisa. A pessoa tenta formar uma opinião de si própria baseada na opinião dos outros. O 2 odeia ser taxado de egoísta, mesmo podendo muitas vezes sê-lo. Porque algumas vezes o 2 é mesmo o ajudante, e outras vezes ele só quer ter a imagem de ajudante. Eu tenho uma amiga tipo 2. Algumas vezes ela realmente parece egoísta, mas ao mesmo tempo eu vejo que ela se satisfaz conversando com as pessoas. Tem dificuldade de ser sozinha. Ela mesma me diz que a pior época da vida dela foi durante o ano em que se sentia sem amigos dentro da faculdade. Eu acho essa menina um amor de pessoa, tanto que eu considero minha amiga. Entretanto, algumas vezes ela é egoísta, ué. E eu acho que deve ser. Se você não estiver bem, não consegue ajudar ninguém.

Existe, no entanto, outra pessoa que eu conheço que, pelo menos acha, é tipo 2. E daí eu vejo o outro lado. De dizer que fez A, B e C por você e você nem liga. Nem procura. Como se ela se ressentisse por "ter colocado você em primeiro lugar". Eu vejo auto-sacrifício como auto-sacrifício. Não é algo que você vai lá e conta. Se você se sacrificou é problema seu. Quando eu me sacrifico, quando eu choro pelos outros, eu não jogo na cara deles. Pelo menos procuro não fazer isso. E auto-sacrifício você só faz quando realmente ama alguém. Não para qualquer pessoa. O que me leva a outra faceta. Nem sempre é auto-sacrifício, mas é repressão das próprias palavras e dos próprios sentimentos, como se eles não se encaixassem nas vidas dos outros, como se você tivesse que ser outra pessoa, que não você, para ser aceito.

Eu passei grande parte da minha vida com raiva de algumas pessoas por não me aceitarem. Para depois de um tempo descobrir que o problema era eu. Eu me critico tanto que por vezes algumas palavras que não eram necessariamente críticas das outras pessoas, acabaram sendo levadas deste jeito, porque eu já possuia uma pré-disposição para pensar desta forma. Muitas vezes "a roupa não ficou boa"  não quer dizer que você é um monstro, mas quer dizer que a roupa que você está usando não a valoriza da forma que deveria. Algumas vezes, eu estava gorda, também, admito. E muitas vezes elas me aceitavam, eu que não conseguia enxergar que eu não precisava ser a mais inteligente, a mais bonita, a mais capaz, a mais hábil e assim vai, para ter alguém que gostasse de mim.

As pessoas gostam de você como você é. Perfeccionista, reclamão, porco, indeciso, o que quer que seja. As pessoas amam você, talvez, por aquilo que elas se identificam nas coisas boas. Porque apesar de perfeccionista, você é divertido. Você reclama sempre com bom humor. É porco? E daí? Quando precisam de alguém compreensivo, é lá que você está. E qual o problema de ser indeciso? A graça da vida é o caminho onde você percorre e não a escolha em si...

Então eu sou o tipo 2, mas não no melhor do tipo 2. Eu tenho consciência de que eu posso sempre melhorar. Com um pé no tipo 1, o Perfeccionista (de acordo com as colegas com as quais eu fazia trabalhos, eu prefiro chamar de detalhista...).

Os testes de personalidade - ENFP

Seu modo principal de viver é focado externamente, de onde você absorve os fatos primariamente através de sua intuição. Seu modo secundário é focado internamente, onde você lida com as coisas de acordo com a maneira como você se sente quanto a elas, ou de acordo com a maneira com que elas se encaixam no seu sistema de valores pessoais. Ok... vamos lá... comentários por parágrafo...
 
Você é uma pessoa calorosa, entusiasmada, tipicamente muito inteligente e cheia de potencial. Você vive num mundo de possibilidades, e pode ficar muito apaixonado e entusiasmado com as coisas. Seu entusiasmo dá a você a habilidade de inspirar e de motivar os outros, mais do que é constatado em outras pessoas. Você tem a habilidade de conseguir o que você quiser com o seu papo. Você ama a vida, vendo-a como um dom especial, e luta para tirar o máximo proveito dela.
Eu não me acho inteligente. Inteligência para mim seria como uma capacidade de tudo. De fazer contas, de jogar futebol, de escrever bem, de falar desinibidamente, de conseguir ser de fato poliglota. Se eu inspiro os outros eu não sei também, rs. Hahaha... eu não consigo o que quero com o meu papo. Só se eu sei com quem eu estou falando, mas mesmo assim, se alguém não puder me dar o que eu quero, ou tiver que se sacrificar por isso, eu vejo se tem outra forma de conseguir. Eu sou persistente. A criança chata que pede 200 vezes para o pai instalar TV a cabo. Eu consigo o que eu quero porque persisto, não pelo papo, oras. A vida é um dom especial, mas realmente, nem todos aproveitam.
 
Você tem uma variedade incomum de habilidades e de talentos, e é bom em quase tudo o que te interessa. Orientados a trabalhar com projetos, você pode acabar encarando várias carreiras diferentes durante sua vida. Para quem observa de fora você pode parecer perdido e sem objetivo, mas é na verdade muito consistente, pois possui um senso de valores que você utiliza como uma lei que rege a sua vida. Aliás, tudo o que você faz deve estar alinhado com seus valores. Você precisa sentir que está vivendo sua vida como você mesmo, andando de acordo com o que você acha certo. Você vê significado em tudo, e está numa batalha contínua para adaptar sua vida e seus valores para conseguir atingir uma paz pessoal. Você está sempre ciente e inclusive preocupado em perder contato consigo mesmo. Como a empolgação emocional é normalmente muito importante em sua vida, e como você está sempre focado em estar com sua vida alinhada, você acaba freqüentemente sendo um indivíduo intenso, de valores altamente desenvolvidos. Se sou boa em tudo que me interessa, não sei, mas eu tento dar sempre o meu melhor. Que bom que eu posso acabar encarando várias carreiras diferentes, para que ser só engenheira, se eu posso ser engenheira-professora/médica/relações públicas/advogada/jornalista? Sim... eu possui um senso de valores que uso como uma lei, mas creio que isto seja... de maneira geral? Como todas as outras pessoas? Não adianta viver a vida se você não é você mesmo. A primeira pessoa a quem nós devemos lealdade e fidelidade somos nós próprios. "Como a empolgação emocional é normalmente muito importante em sua vida, e como você está sempre focado em estar com sua vida alinhada, você acaba freqüentemente sendo um indivíduo intenso, de valores altamente desenvolvidos". --> Que meigo!
 
Você necessita se focar em terminar os projetos que você começa. Este pode ser um grande problema para você. Diferentemente de outras pessoas extrovertidas, você precisa de tempo sozinho para encontrar seu equilíbrio, e para ter certeza que você está em sintonia com seus valores. Se você se mantiver equilibrado, é muito provável que você tenha obtenha sucesso em seus projetos. Então, não caia no hábito de sair rapidamente de um projeto quando você se animar com uma nova possibilidade, pois você pode acabar nunca atingindo os grandes objetivos que você pode atingir. "você precisa de tempo sozinho para encontrar seu equilíbrio, e para ter certeza que você está em sintonia com seus valores" - é estranho quando você faz as coisas no automático, daí vem alguém em uma frase e descreve...
 
Você tem uma ótima capacidade de lidar com as pessoas. Você é genuinamente caloroso e interessado por elas, e coloca uma grande importância em suas relações com os outros. Você quase sempre tem uma grande necessidade de que os outros gostem de você. Especialmente numa idade mais jovem, pessoas como você tendem a demonstrar entusiasmo excessivo para com outras pessoas, exagerando no esforço para ser aceito. No entanto, assim que você aprender a equilibrar sua necessidade de ser verdadeiro para consigo mesmo, com sua necessidade de ser aceito pelos outros, você se tornará ótimo em trazer à tona o melhor que cada pessoa tem a oferecer, e será bem aceito por todos. Você tem uma habilidade excepcional de entender intuitivamente as pessoas após pouco tempo, e de usar sua intuição e flexibilidade para se relacionar com os outros no nível deles. De novo a história da "necessidade de que os outros gostem de você"... mas... é verdade. Tanto que eu avalio e pergunto e converso, daí fico sozinha, reflito, reflito, me perco um pouco, reflito e tomo uma decisão. Quanto a ter uma "habilidade excepcional de entender intuitivamente as pessoas após pouco tempo" eu não sei... se bem que as vezes, eu encontro pessoas e elas conversam comigo. É relativamente normal eu conversar com pessoas em situações estranhas. Pessoas que choram no banheiro e perguntam minha opinião. Só que eu sempre achei que fosse pelo simples motivo de eu ficar olhando para elas com cara de espantada!
 
Por viver num mundo de possibilidades empolgantes, os detalhes do dia-a-dia são vistos como desagradáveis trivialidades. Você não coloca importância em tarefas detalhadas e de manutenção, e freqüentemente nem está ciente dessas questões. E quando você realmente tem que realizar essas tarefas, você não tem prazer em fazê-las. Essa realmente é uma área desafiadora para as pessoas como você, e pode se tornar algo frustrante para seus familiares. Nem me fala, cara. Nem me lembra de detalhes assim. Se bem que algumas vezes eu enxergo o dia de faxina como um dia para passar comigo mesma e ter lembranças e nem sempre eu fico melindrada com eles.
 
Se você acabar indo para o "mau caminho", pode se tornar um tanto manipulador – e muito bom nisso. O talento de ser persuasivo com o qual você foi abençoado faz com que você consiga o que quer de maneira natural e fácil. Porém, na maioria das vezes você não irá abusar destas habilidades, pois estas não se encaixam com seu sistema de valores. É, não considero "manipulador" algo bom, mas sempre achei que eu fosse mais "manipulável" do que "manipuladora".
 
Às vezes você também comete erros de julgamento graves. Você tem uma habilidade incrível de perceber intuitivamente a verdade sobre uma pessoa ou situação, mas quando você aplica um julgamento à sua percepção, você pode chegar a conclusões erradas. Nessas horas eu falo: "devia ter confiado na minha intuição, sabia que tinha algo errado". Detesto quando isso acontece!
 
Se você não aprender a levar as coisas que você começar até o final, você pode encontrar dificuldades em se manter feliz em casamentos. Sempre vendo as possibilidades do que pode ser, você pode se cansar do que realmente é. O forte senso de valores irá te manter você dedicado às suas relações. No entanto, como você gosta de um bocado de animação na sua vida, se dará melhor com pessoas que se sintam confortáveis com mudanças e com novas experiências. Existem diferentes tipos de relacionamento com a mesma pessoa. Relacionamentos nunca são estáticos, sempre se renovam de tempos em tempos. Pelo menos, eu acho...
 
Ter um pai como você pode ser uma experiência muito divertida, mas pode ser uma experiência estressante para crianças com fortes tendências concretas ou de organização. Estas crianças podem ver seus pais como inconsistentes e difíceis de entender, à medida que são carregadas por esse redemoinho que é a vida do pai. Algumas vezes você desejará ser o melhor amigo de seus filhos, e em outras vezes fará o papel do pai autoritário. Mas você seu sistema de valores é sempre consistente, o que impressionará suas crianças mais que tudo, juntamente com sua simples felicidade de viver. Ok... manterei isso em mente. Experiência extressante para crianças com fortes tendências concretas ou de organização. Filho baderneiro, legal. Filho organizado, não. Ou não.
 
Você é basicamente uma pessoa feliz, mas pode se tornar infeliz se confinado a horários estritos e a tarefas mundanas. Consequentemente, você trabalha melhor em situações onde você tenha muita flexibilidade e onde você possa trabalhar com pessoas e com idéias. Uma ótima idéia seria a de você abrir seu próprio negócio! Você tem a capacidade de ser altamente produtivo mesmo com pouquíssima supervisão, apenas necessitando que você esteja entusiasmado com o que você está fazendo. Vou abrir meu próprio negócio. Sei. Vai suco de limão?
 
Por ser tão alerta e perceptivo, constantemente analisando o ambiente ao seu redor, é bem provável que você sofra de tensão muscular. Você tem uma grande necessidade de ser independente, e resiste a ser controlado ou rotulado. Você precisa manter o controle sobre si mesmo, mas não acredita em controlar os outros. Sua necessidade de independência e de liberdade se estende tanto a si próprio, quanto aos outros. Tensão muscular é herança da modernidade, darling. Se você não tem, com certeza terá! Não adianta controlar os outros mesmo. Aprendi com meu sobrinho. "- Não joga a escova da Barbie pela janela!" "- Hahahaha... jogueeei".
 
Você é uma pessoa charmosa, engenhosa, que se arrisca, sensível, voltada às pessoas, e com capacidades de todos os tipos. Você tem muitas qualidades que irá utilizar para se satisfazer na vida (e também àqueles próximos a você) se conseguir se manter equilibrado, e dominando sua capacidade de levar até o fim o que você começar. Agora fala isso para minha mãe. Eu digo isso para ela todo dia e ela se recusa a acreditar! Equilíbrio é a palavra-chave!

Der Kuckuck... (sensacional) - O canto do cuco... ou não...

Extraído de "studio d A2" p. 80...
Tradução mais ou menos que eu fiz, entre parênteses... vai... melhor que o Google Translator... rs...
 
- Guten Morgen. Mein Name ist Albers. Ich habe vor zwei Tagen eine neue Kuckucksuhr bei Ihnen gekauft. Die möchte ich reklamieren. Hier ist der Kassenzettel.
(- Bom dia. Meu nome é Albers. Eu comprei de vocês há dois dias um relógio cuco. Quero reclamar sobre ele. Aqui está a nota fiscal.)
- So - warum? Ist die Uhr kaputt?
(- Então - por quê? O relógio está quebrado?)
- Nein, die Uhr geht genau. Aber der Kuckuck...
(- Não, o relógio funciona perfeitamente. Mas o Cuco...)
- Was ist mit dem Kuckuck?
(- O que tem o Cuco?)
- Der Kuckuck sagt nichts.
(- O Cuco não fala.)
- Das ist ganz normal, ein Kuckuck sagt nichts.
(- Isto é normal, Cucos não falam.)
- Ja, aber das ist doch eine Kuckucksuhr.
(- Sim, mas este é um relógio cuco.)
- Natürlich, was haben Sie denn gedacht?
(- Naturalmente, o que o senhor pensou?)
- Der Kuckuck singt auch nicht. Der ist kaputt. Hier steht, dass ich zwei Jahre Garantie habe.
(- O Cuco também não canta. Ele está quebrado. Aqui está a garantia de dois anos que eu tenho.)
- Ein Kuckuck singt nicht. Die Garantie ist für die Uhr, aber nicht für den Kuckuck.
(- Cucos também não cantam. A garantia é para o relógio, não para o Cuco.)
- Das ist ja unglaublich. Der Kuckuck funktioniert nicht, und ich möchte mein Geld zurück oder die Uhr umtauschen.
(- Inacreditável. O Cuco não funciona e eu quero meu dinheiro de volta ou trocar o relógio.)
- Hören Sie, das geht leider nicht. Geben Sie uns die Uhr mit dem Kuckuck und wir reparieren beide.
(- Escuta, isto não é bom. Dê-nos o relógio com o cuco e nós os consertamos.)
- Aber die Uhr ist gar nicht kaputt, nur der Kuckuck.
(- Mas o relógio não está quebrado, e nem o Cuco.)
- Dann gehen Sie doch zum Tierarzt.
(- Então vá para um veterinário.)
 
Moral da história: Cucos não falam. Cucos não cantam. Não comprar cucos na Alemanha. Irrite um alemão na loja, que ele te mandará para o veterinário.
Pergunta: Quem foi quem falou que cucos não falam "cu-co"?

Unknown adresses...

You're sunrise in the scary dark,
Where the blurry streets meet the heavens,
Somewhere around any corner,
Where the rainbow ends.
 
Whatever it is, it scares me.
Whatever it is, it breaks me free.
Whatever it is, makes me grow.
 
Once you had a dream come true,
you can't help yourself to want more.
And you're are my rising dream,
One that can't seem to fade away.
 
Whoever you are, you made me want to stay.
Whoever you are, you turned me into something better.
Whoever you are, thank you...
 
... for giving me the chance to keep on my daily day-dreams.