sexta-feira, 16 de maio de 2008

Quem sou eu? Quem é você?

Dir-te-ei somente que sou a escritora semestral, ou anual, ou mensal.
Não possuo um português polido, mas o tenho honesto, reto, digno, livre.
A escritora de sorte. Aprendeu a ler, escrever e quem sabe um dia compreenderá as nuances que transcorrem e transbordam pelo caminho.
A parábola linear. A senoidal apenas crescente.
Sou o impossível dentro do possível.
O limite, a sorte, o amor. A alegria triste, a tristeza alegre, a tempestade calma e a garoa raivosa.
O Sol forte, o Sol doente.
A filha do Sol. Sol pai e Sol mãe.
A sinceridade indireta. A mentira verdadeira e a verdade mentirosa.
O amor. Sim, o amor mais uma vez, e quantas vezes forem necessárias.
O amor que derruba, o amor que sustenta, o amor que chora, o amor que ri, o amor que queima e inunda.
A coerência incoerente.
O maniqueísmo sofre de uma super-multi-lateralidade.
A linearidade de uma vida se depara com o paradoxo intrínseco de uma personalidade apaixonada, inquisidora, sentida, amada, abandonada, amarga, crítica.
A mulher que chorou ao nascer do Sol porque sentiu que aquele seria o começo de uma nova era. Chorou de saudades. Sorriu.
Sabia que sua querida vida paralela era perene, e enfim surgiu a confiança no raiar do novo dia.

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