quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Enquanto as idéias não chegam...

Bem, não acredito que o último post que escrevi foi mês passado.

Recuso-me a tal porque tive idéias e rascunhos em minha cabeça por tantos e tantos dias. Pensei sobre músicas, livros e até quem sabe outros textos perdidos para escrever. E agora eu deveria estar trabalhando, mas meu chefe disse “coloque suas prioridades primeiro”, e claro, como todo ser humano capaz de distorcer frases, eu estou escrevendo aqui... risos!

A verdade é que minha tarefa se trata de redigir meu próprio plano de estágio. Isso seria muito mais fácil se ele não tivesse que ser obrigatoriamente aprovado. Eu sei o que com o que eu trabalho, em partes, mas tenho medo que O PLANO não seja o bastante. Creio que a pressão disso esteja afetando levemente minha... criatividade?!

Bem, além de enviar posts, eu lido com gestões em geral, mas se eu escrever somente isso, é possível, muito mais do que provável, de que O PLANO não seja aprovado.

Na realidade eu sei que, quanto mais receio eu tenho de escrever algo, mais eu postergo, então, torço para que seja apenas isso. E não uma “crise criativa”.

Quanto ao último post eu também gostaria de fazer uma referência. Olha, não morri ao ir para a praia! Que divertido! (Que sarcástico!)

Bem, na verdade foram muito compreensivos comigo, e eu realmente estava sendo uma exagerada, mas... eu sou exagerada em uma maioria massiva das vezes (olha o exagero aí, gente!).

Quanto a isso creio que só cabe, da minha parte fazer uma suposição: eu estava realmente com medo, porque eu sempre tenho medo perto dos meus aniversários. Não sei bem o porquê. Parece que bate uma impressão de que você tem que “mostrar serviço”, de que em relação ao ano que se passou, houve uma melhora incrível, que todos ainda adoram você e bem, eu sinto que de certa forma, não sei bem o motivo, mas eu tenho o “complexo de Super Homem/ Mulher maravilha”, explicando melhor seria como se eu quisesse sempre mostrar que eu consigo resolver qualquer tipo de problema, de que eu nunca fico doente, de que eu nunca fico triste, de que eu sou auto-sustentável de alguma maneira, de que eu sempre melhoro. Isso não é verdade. Eu sou imperfeita, graças, mas talvez uma grande parte de mim pense que só conseguirei ser aceita pelo meio se eu for assim, quando na verdade eu sou mais sensível e frágil do que uma xícara de chá de porcelana.

Engraçado que escrevo “acho”, “penso”, “a verdade é” com a mesma freqüência que falo “tipo”. Devo sofrer de algum tipo de mania ou ser impelida por algum tipo de superioridade, ou esse foi o jeito que encontrei para lidar com outras pessoas, visto que apesar de estar, basicamente, digitando para mim mesma, e para alguns leitores aventureiros, estou me, ou nos, tratando como uma terceira pessoa do singular, correto? Algo a se pensar... apesar de que no que concerne aos leitores, eles devem ser tratados na 3ª pessoa mesmo.

Depois da guinada irrefreável sofrida no parágrafo anterior, que se transformou em mais dois, pretendo colocar posts sobre a minha visão (mas pode ser uma visão de qualquer uma dos meus selfs, eles andam incontroláveis ultimamente) sobre Harry Potter (que teoricamente era para ter sido liberada dia 31 de julho, dia de seu aniversário, mas não foi possível devido ao desânimo passageiro em que me encontrava na época) e algumas músicas (esse era para ter sido liberado perto da mudança, mas creio que fiquei em um “lembra-esquece”, sim, sou leonina e tenho neologismos...).

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