segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O teste vocacional

Creio que me lembrei de algo que me ocorreu durante a minha jornada de descobrimento profissional.
Senti que deveria dividir com o mundo o resultado tão fantástico do teste que realizei!
Abaixo as palavras que li como resultado:
Das 81 afirmativas ligadas ao seu interesse profissional apresentadas nos três blocos, você selecionou 26, sendo que 14 são preponderantes para os respectivos grupos de carreiras.
Desta forma, o resultado obtido foi o seguinte:
Você demonstrou muito interesse por apenas uma área de conhecimento. Isso denota que você está bem perto de fazer a escolha de sua carreira. Agora o que você precisa é pesquisar mais sobre cada profissão da sua área de interesse.
Veja aqui os indicadores obtidos em cada área:
Grupo A
Você demonstra médio interesse pela área de Humanas.
Administração, Arquivologia, Biblioteconomia, Direito, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Hotelaria, Turismo, Relações Internacionais, Psicologia, Sociologia, Pedagogia, Serviço Social, História, Filosofia, Comunicação Social, Letras, Museologia.
Grupo B
Você demonstra médio interesse pela área de Biomédicas.
Ciências Biológicas, Ciências Biomédicas, Engenharia de Alimentos, Farmácia e Bioquímica, Enfermagem, Odontologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Nutrição, Educação Física, Medicina Veterinária, Zootecnia, Engenharia Genética, Engenharia de Alimentos.
Grupo C
Você demonstra médio interesse pela área de Tecnológicas.
Engenharia de Computação, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Física, Engenharia de Telecomunicações, Engenharia Aeronáutica, Engenharia Industrial, Engenharia Mecânica, Engenharia Naval, Matemática, Estatística, Astronomia, Física, Engenharia Cartográfica, Engenharia Ambiental, Oceanografia, Geofísica, Geologia, Informática, Ciência da Computação, Química, Geografia, Engenharia Química.
Grupo D
Você demonstra muito interesse pela área de Artes.
Arquitetura e Urbanismo, Desenho Industrial, Composição de Interiores, Artes Plásticas, Design Gráfico, Moda, Artes Cênicas, Dança, Música, Cinema.
Só acrescento que... bom que eu não estava em dúvida, não?
Sem mais.

Meg on the rocks... with ice

Meg está de volta. E que bela porcaria!
Enfim, hoje é o meu primeiro dia oficialmente desempregada, e quem diria, estou adorando!
Infelizmente não é um tom sarcástico. Sinto-me como se estivesse livre de uma prisão. Seria capaz de sair correndo e gritar "liberdade", mas apesar de tudo, a atitude não é das mais dignas, nem demonstra muito agradecimento. Ficarei de luto até quando achar necessário.
Peço desculpas ao leitor que acompanha o presente blog, mas muitos contratempos ocorreram desde então. Eu escrevi algumas coisas em meu pequeno caderno de obra, que se encontra armazenado em algum lugar nos subsolos de São Paulo.
Escrevo porque estou confusa.
Sim, ainda não descobri quem sou eu, ou o que quero fazer. Apenas me contentei em aceitar que a viagem é longa, paciência é necessária e imprescindível, mas continuo caminhando.
Ultimamente ando pensando em agradecimentos, visto que o ano de formatura chega ao fim e minha tese tem entrega prevista para semana que vem.
Escrevi um texto que não foi publicado, que creio que meandrarei (sim, isso foi um neologismo, criatividade é uma característica urgente nos dias atuais) nos próximos parágrafos.
Hoje, se eu tenho alguém a agradecer, seria principalmente a Deus, ou àquela força maior que nos mantém juntos, unidos, ligados e vivendo. Pelos meus pais e por tudo que derivou deles. Minha irmã, meus "irmãos", meus amigos, minha formação, meus valores, minha vida.
Acho que cabe aqui a minha história. Ela é um pedaço e bem breve, mas enfim, contarei.
Minha mãe tinha um desejo interno de adotar uma criança, mas como todas as pessoas do mundo, ela estava em dúvida. Então, pediu a Nossa Senhora por luz, por um sinal. E um belo dia, um senhor entrou no local onde ela estava e lhe deu uma rosa, que ela considerou como o sinal. Assim, ela decidiu adotar uma criança.
Um outro dia, meu pai entrava em um hospital com uma senhora que sentia dores. Durante sua estadia no local, uma enfermeira o abordou, pedindo ajuda. Existia uma criança, que havia nascido e estava sozinha no mundo. Sua mãe biológica acabara de morrer e não se conhecia qualquer relacionado que pudesse guiá-la pelo mundo. Depois de conversar com sua esposa, o gentil senhor decidiu levar a criança para casa e assim se reformou aquilo que chamo hoje de minha família.
Muitas pessoas acham que eu me sinto no dever de ajudar meus pais por causa disso, mas não é. A verdade é que alguns anos depois de a criança ter vindo para São Paulo dentro de uma cestinha de remédios, a qual meus pais guardam até hoje, houve suspeitas de que eu sofresse de algum retardo mental, pois demorei muito para aprender a falar. Eu não sinto que devo a meus pais por eles terem sido tão bondosos comigo, mas por eles nunca terem desistido de mim, ou da minha capacidade, das minhas habilidades, independentemente de quais elas fossem.
É um elo difícil de ser quebrado. É um elo de fé e de amor.
Minha irmã e meus "irmãos" foram sempre aqueles quem me apoiaram. Mesmo com broncas. Não importando a distância. Materialmente ou não. Foram exemplos do que seguir e do que evitar. Algumas vezes sendo previsões de futuro, ou não.
E meus amigos por me agüentarem sempre que podem. Eu sei que sou confusa, incoerente e algumas vezes não consigo pensar todos, mesmo tentando. Entretanto, muitos deles me compreenderam quando puderam e a isso sou lhes muito grata.
Apoio, carinho, atenção não se compram, e infelizmente não se pagam.
Terminada a sessão de terapia, gostaria de acrescentar que procurarei escrever mais.
Alguns temas permeiam meus pensamentos.
Volto mais tarde!